Câmara Municipal de Gondomar

Município de Gondomar dá nova vida ao Conjunto Habitacional das Casas Amarelas
publicado a 9 de Janeiro de 2025

A Câmara Municipal está a proceder à requalificação do Conjunto Habitacional das Casas Amarelas, situado em S. Cosme, que vai ganhar uma novo aspeto e configuração espacial e uma nova vida em termos de condições de salubridade e funcionalidade para os moradores.

A empreitada, adjudicada em maio do ano passado por cerca de três milhões de euros, contempla a construção de 24 habitações de tipologia T2, distribuídas por seis edifícios, bem com a criação de vias de acesso automóvel e pedonal às habitações através da requalificação da Rua Adelino Amaro da Costa.

Está ainda prevista a realização de um novo arruamento, que estabelecerá ligação à segunda fase da urbanização (a norte), para criação de redes de infraestruturas, melhoria de acessibilidades e criação de estacionamento público para os moradores da urbanização.

O projeto inclui ainda a revitalização dos espaços exteriores. Entre os edifícios serão criados percursos pedonais de acesso às habitações acompanhados por espaços verdes públicos, que não só pretendem promover a integração do edificado com a natureza, mas também proporcionar locais de convívio e lazer para os moradores.

A empreitada deverá estar concluída em abril. Numa segunda fase está prevista a construção de mais 24 habitações, também de tipologia T2, totalizando 48 habitações municipais.

A requalificação do Conjunto Habitacional das Casas Amarelas é uma ação prevista na Estratégia Local de Habitação de Gondomar, financiada ao abrigo do Programa 1.º Direito do Plano de Recuperação e Resiliência, integrando o universo de 811 fogos que o Município prevê disponibilizar para arrendamento até 2026, e visa dar resposta às necessidades de habitação identificadas pelo executivo.

O antigo Conjunto Habitacional das Casas Amarelas, parcialmente demolido para dar lugar a esta intervenção, era constituído por 20 habitações. Tratava-se de um conjunto habitacional com dezenas de anos, cujas habitações se encontravam degradadas e com problemas ao nível de salubridade, conforto térmico e funcionalidade. Esta situação, associada à sua desadequação face às atuais necessidades e vivências do dia-a-dia, vinha a determinar o abando gradual das habitações e, consequentemente, desta área. Particularmente nos últimos anos, constatou-se um acelerar generalizado do processo de degradação deste conjunto habitacional, não só dos edifícios e do respetivo logradouro, como também de todo o espaço público, tornando esta área urbana desqualificada, obsoleta e ineficiente, em rutura com os princípios da funcionalidade, da sustentabilidade e da integração social.