O Município de Gondomar e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) anunciam o projeto-piloto “Vamos Salvar Portugal”, o qual reforça no concelho o número de recursos humanos disponíveis para a realização dos inquéritos relativos à COVID-19.
As três equipas totalizam 20 elementos, sendo compostas por dez militares do Exército, cinco profissionais de saúde e cinco técnicas superiores da Câmara Municipal de Gondomar (as quais tiveram, previamente, uma formação de três dias na ARS-Norte). Todas as equipas já se encontram a contactar os munícipes que tenham testado positivo à COVID-19 há cerca de nove dias.
Este projeto tem como principais objetivos, por um lado, o reforço de recursos humanos destinados à realização dos inquéritos e, por outro lado, a otimização dos contactos com os casos positivos, por forma a torna-los mais céleres e, assim, interromper mais rapidamente as cadeias de transmissão na comunidade gondomarense. Assim, o projeto pretende ser uma resposta às queixas da população gondomarense relativas à demora no contacto com os munícipes, numa primeira fase, que testaram positivo à COVID-19 e, numa segunda fase, que possam ter estado na rede de contactos de um caso positivo - pessoas essas que o próprio possa ter contaminado involuntariamente - ou, simplesmente, esclarecer dúvidas sobre o preenchimento online do inquérito enviado pela ARS-Norte.
A medida tem revelado um impacto muito positivo na interrupção das cadeias de transmissão. Aquando do início da iniciativa, eram 1800 os indivíduos que, em Gondomar, ainda não tinham sido contactados pela ARS-Norte. Esses contactos demoravam entre 5 a 6 dias a ocorrer. Atualmente, com o reforço desta equipa, os contactos estão em dia, nas duas fases essenciais para interromper as cadeias de transmissão: quer na fase inicial em que é contactado o próprio infetado, quer na segunda fase em que são contactados os indivíduos que possam ter sido contaminados, involuntariamente, por esse infetado.