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No âmbito da área de atuação da instituição que dirige, quais as principais motivações para a intervenção social no Município de Gondomar?
Ser um parceiro ativo na construção de uma sociedade integradora, mais justa e solidária.
Contextualizando a intervenção da vossa instituição a um nível concelhio e supraconcelhio, quais considera ser as principais potencialidades?
O Centro Social do Soutelo é uma associação com massa crítica, cujos dirigentes são rotativos e entendem o património institucional como um “bem público” a preservar, ao serviço das gerações presentes e futuras. O seu grupo de trabalhadores comunga a perspetiva da melhoria contínua, nos seus procedimentos e prestação de serviços. Patilha o seu conhecimento e recursos com os parceiros, numa base de ajuda mútua.
Na sua opinião existem constrangimentos à intervenção da vossa instituição? Se sim quais e a que níveis?
O empobrecimento das famílias reflete-se automaticamente na diminuição das suas receitas, colocando em risco a sustentabilidade dos serviços. O poder político autárquico atrasou drasticamente a estratégia da instituição nas respostas sociais para os idosos, não se vislumbrando de momento quando o P2020 poderá remediar a situação.
Perspetivando a intervenção e a atuação da instituição a médio e longo prazo, quais são os vossos principais projetos? De que forma pretendem dinamizá-los?
Desenvolver uma estratégia de intervenção social com os atores sociais e económicos, institucionais, empresariais e públicos, de forma a que as ações de formação com as populações mais pobres e desempregadas não constituam uma panaceia, ficando tudo na mesma. Uma intervenção que não atribua culpas mas que gera compromissos negociados, não aponta o caminho mas apresente escolhas e possibilite o emprego como instrumento de dignificação que suporta a mudança. Uma sociedade mais desenvolvida é uma sociedade menos desigual, seja em termos de bens económicos, como bens culturais, de saúde e sociais.